terça-feira, 14 de julho de 2009

Buquê de Bombons Trufados

Preço sob consulta

Fazemos da cor de sua preferência.

São 12 Mini Bombons Trufados.

Os sabores também são à sua escolha.




Nossos Produtos

Caixinha de Acetato com 8 Mini Bombons Trufados



Caixinha Coração com 12 Mini Bombons Trufados



Caixinha com 6 Mini Bombons Trufados



Caixinha com 4 Mini Bombons Trufados

Caros amigos e clientes.
Nosso blog estava um pouco abandonado, de 29/06 à 03/07 estávamos participando de um evento, e graças a Deus, foi um sucesso.
Postarei as fotos dos produtos e do evento.
Podem fazer pedidos, fiquem a vontade!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Dia das Mães

NÓS, DA DELEX DESEJAMOS À TODAS, QUE TENHAM TIDO UM ÓTIMO DIA DAS MÃES! E QUE TENHAM MUITOS OUTROS PELA FRENTE.



A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.


Texto compilado das seguintes fontes

- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
· Main Street Mom
· West Virginia Oficial Site

- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
- Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999

sábado, 9 de maio de 2009

USO MÚLTIPLO DO CACAU

Muito além do Chocolate

Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior.

Pesquisa dá Lucro

Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.

Semente Vale Ouro

O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.

A casca também tem uso

A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.

Um sabor exótico

O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.

De mãos dadas

Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "A retomada do Pólo Agroindustrial do Vale do Rio de Contas". A Aprosuco tem sede (em instalação) na própria região cacaueira, na cidade de Ipiaú. Contatos podem ser feitos através do telefone (0XX) 73 - 3531-3856.
Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:
Subprodutos Rendimentos
Cacau seco.............................................750 Kg
Semente fresca.....................................1.875 Kg
Mel de cacau..........................................200 litros
Geléia.....................................................150 Kg
Vinagre..................................................180 litros
Destilado...............................................25 litros
Polpa.....................................................300 a 400 litros
Suco congelado....................................300 a 400 litros
Néctar..................................................600 a 800 litros
Geleiado...............................................200 a 300 litros

(Fonte: CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - www.ceplac.gov.br)

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cacau e Chocolate

O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.

Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.

Valor Energético do Chocolate

O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar. Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável. Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.

Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:

Glucídios56 g

Elementos minerais


Vitaminas
Lipídeos34 g




Protídeos6 gPotássio418 mg
Vitamina B10,10
Celulose0,5 gMagnésio58 g
Vitamina B20,38 mg
Água1,1 gCálcio216 mg
Vitamina PP0,80 mg
Calorias550Ferro4mg

(Fonte: CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - www.ceplac.gov.br)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Longa Viagem do Cacau

A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.

Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.

Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.

Riqueza Gerando Divisas

Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado – Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.

O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%.

O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.

Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país. No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.


Geografia no Brasil

Geografia no Mundo


(Fonte: CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - www.ceplac.gov.br)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Hoje teremos um pouco mais da história do cacau e seus benefícios

A Árvore dos Frutos de Ouro

O cacaueiro é originário de regiões de florestas pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l'Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Thebroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome de Theobroma cacao, que permanece até hoje.
Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.
O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, com superfície lisa, imperceptivelmente sulcada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes quase preto.
Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundo e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25ºC e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.

(Fonte: CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - www.ceplac.gov.br)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Olá, pessoal! Agradecemos a todos os amigos que nos visitaram e puderam postar um comentariozinho, e votaram na nossa enquete, isso vai ajudar a melhorar o nosso trabalho.

Nesta semana nos dedicaremos ao fruto que deu origem ao chocolate. Contaremos sua história e como dele surgiu essa iguaria muito apreciada por todos.

Abraços a todos! Continuem nos visitando sempre, estaremos sempre atualizando.


Cacau: História e Evolução


Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.

Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.

Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.


(Fonte: Ceplac - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - www.ceplac.gov.br)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Origem da Trufa

A história da trufa se inicia em tempos antigos, de fato bíblico: há testemunho de sua presença na dieta dos Sumérios e no tempo do Patriarca Jó em torno de 1700-1600 A.C..

A trufa (em francês: truffe; em italiano: tarttufo) é um gênero de fungo subterrâneo da família tuberaceae, a espécie mais rara e nobre de todos os cogumelos.

Existem trufas brancas e negras, e elas são muito diferentes entre si. Nasce sob a terra, a uma profundidade de 20 a 40 cm, próximo a raiz de carvalhos e castanheiras.

A colheita é manual, feita com cães farejadores, na verdade, vira-latas treinados. Antigamente, o procedimento era feito com porcos, animais que também possuem olfato bastante aguçado, e era difícil de controlá-los, já que são como humanos de fino gosto, contumazes devoradores de trufas. Os cães também se envolvem com o cheiro, mas podem ser contidos.

O aroma é muito forte num primeiro impacto, mas finamente fatiadas, cobrindo até simples pratos como ovos, massas e risotos, as trufas dão sabor e aroma inigualáveis.


Trufa Branca (Tuber magnatum)


Vem de Alba, pequena cidade italiana entre Turim e Milão. Verdadeiras jóias da culinária de inigualável aroma. As delicadas condições climáticas e do terreno que tornam possível seu crescimento fazem da trufa branca um fruto raro e muito procurado. O quilo chega a custar de R$ 6.000,00 a R$ 18.000,00.



Trufa Negra (Tuber melanosporum)


De origem francesa, da região de Périgord. Menos conhecida e apreciada que a trufa branca de Alba, mas que encontra seu ponto de apoio na grande versatilidade culinária e no seu preço relativamente acessível, de R$ 600,00 a R$ 1.800,00 o quilo.

Exalam aroma menos acentuado, superfície mais rugosa e são mais resistentes ao manuseio.

Já foi chamada de “Diamante Negro” ou “Pérola Negra” devido a sua raridade.



Trufa de Chocolate


Consideradas o ouro negro da chocolateria são produzidas artesanalmente, recebeu este nome em analogia a esta iguaria nobre e de sabor refinado.

Diz-se que tiveram origem em um erro do chef patissier da corte austríaca, no fim do século XIX. Preparando uma das sobremesas para o banquete em honra de um príncipe russo, uma falha fez com que ele inventasse a trufa de chocolate. Ante o enorme sucesso das trufas entre os ilustres convidados, o chef patissier tentou, por vários dias, repetir o erro, até conseguir refazer aquelas jóias de chocolate. Desde então, nada as supera dentre os bombons mais sofisticados do mundo.

As primeiras trufas de chocolate eram produzidas de uma massa a partir de chocolate nobre, creme de leite, glucose e conhaque, e depois eram banhadas em cacau em pó, parecidas, realmente, com a verdadeira trufa tirada da terra.

Apesar de delicioso, a durabilidade dessa trufa era muito pequena, pois sem proteção absorvia rapidamente a inimiga número um do chocolate.

Então, iniciou-se a tradição de banhar em chocolate e a sua durabilidade passou de um dia para aproximadamente vinte dias.

Depois começaram a ser feitas nas formas de bombons (PVC), que hoje são nossos famosos bombons trufados, que além da tradicional, podemos variar o sabor, desde os mais requintados como damasco e nozes até os mais comuns como maracujá e limão, sem perder o valor da tradição.

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